domingo, 20 de fevereiro de 2011

Meu currículo


DADOS PESSOAIS
Data de Nascimento: 4 de março de 1983
Naturalidade: Joinville – SC
Estado Civil: Solteira
Registro profissional: 3633/SC

INTERESSES
Redação/ Pesquisa/ Revisão de texto/ Atividades administrativas

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Curso Superior em Comunicação Social com hab. em JORNALISMO - Bacharelado
Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc – Joinville/SC
Concluído em julho/2008

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

  • Editora Alldaz – Revistas Vida Plena (Unimed Joinville) e Premier
- Período: Fevereiro/ 2011 a ... [freelance em andamento]
Pesquisa e redação de reportagens 
Revisão de texto

  • EDM Logos Comunicação Corporativa – VI Festival de Música de SC (Femusc)
- Período: Dezembro/ 2010 a Fevereiro/ 2011 [temporário]
Redação de releases e reportagens
Atendimento às solicitações da imprensa nacional

  • Mercado de Comunicação Ltda – Comunicação Empresarial
- Período: Setembro/ 2010 a Novembro/ 2010 [freelance]
- Jornalista
Redação de releases e reportagens
Atendimento às solicitações da imprensa

  • Instituto Festival de Dança de Joinville
- Período: Julho/2010 a Agosto/2010 (28ª edição)
- Jornalista
Redação de releases e reportagens
Atendimento às solicitações da imprensa

  • Portal Sul Comunicação Integrada (JCR Editora)
- Período: Maio/2010 a Julho/2010 [freelance]
- Repórter fotográfico
Confecção de roteiro e produção
Redação de textos para mídia indoor
Produção de fotos para mídia indoor

  • Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE
- Período: Junho/2009 a Outubro/2009 [temporário]
- Jornalista Jr.
Redação (folders, revista, jornal mural, site)
Revisão de textos
Clipagem
Produção e redação de roteiro para televisão

  • Sirius Ab Marketing Empresarial
- Período: Maio/2009 a Junho/2009
- Recepcionista/ Auxiliar de Comunicação
Atendimento telefônico
Organização de agendas
Produção de release
Revisão de textos
Digitação


  • Centro de Educação Infantil Espaço Encantado
- Período: Fevereiro/2003 a Maio/2009
- Auxiliar de Educador
Atendimento ao público
Suporte ao planejamento pedagógico/ Contação de histórias
Produção de vídeo para registro
Digitação

  • Wilson & Wilson Advogados
- Período: Maio/2002 a Janeiro/2003
- Auxiliar de Escritório
Atendimento ao público
Organização de agendas
Digitação


SEMINÁRIOS E OFICINAS

  • Escola de Formação Popular em Direitos Humanos
- Duração: 25 horas/ em andamento
- Realização: Centro de Direitos Humanos “Maria da Graça Braz”

  • I Fórum Internacional de Estudos Foucauldianos – O cristianismo em Michel Foucault
- Duração: 20 horas/ novembro de 2010
- Realização: UFSC – Centro de Comunicação e Expressão (Florianópolis)

  • 4º Seminário de Gestão Prisional, Segurança Pública e Cidadania (minicurso c/Alvino de Sá)
- Duração: 16 horas/ maio de 2010
- Realização: Centro de Direitos Humanos, Conselho Carcerário da Comunidade e Pastoral Carcerária (Jlle 

  • Workcine – Workshops Profissionais de Cinema: Direção de Arte c/ Mônica Palazzo, Figurino para Cinema c/ Lou Hamad e Construção de Figurino c/ Lucas David

- Duração: 30 horas/ novembro de 2009
- Realização: Associação de Cinema de Joinville e Região (Acinej)

  • Operador de Câmera de Vídeo (curso ministrado por Cleiton Vaz)
- Duração: 20 horas/ agosto e setembro de 2009
- Realização: Universidade do Vale do Itajaí (Univali)

2009 - Universidade da Região de Joinville (Univille)

Período: Julho a outubro de 2009



Entre outras atividades como redação de textos para folders/ jornal mural/ site,
produção e redação de roteiro para programa de tv, segue link para acesso às reportagens

produzidas para a Revista Universo Univille: http://www.univille.edu.br/contentId/131158

2009 - 6º Prêmio Joinville de Expressão Literária


Quente e Suave

Gordinho sob a plumagem laranja e autor de um canto frenético. Cala a boca passarinho! É assim a cordialidade com que venho tratando o meu despertador de todas as manhãs – e auges da madrugada. Ele canta em sua esclerose empolgante, eu insisto em meu ponto de vista embriagado.

Na minha infância, ouço assobios ausentes. Em alguns finais de semana, meu pai reunia-se com os amigos, calçava as botas pretas, pegava a espingarda e saía para caçar. Minha mãe não lembra desse trecho da história. E enquanto os passarinhos vivenciavam essa adrenalina desnecessária, meu irmão saía também, todo de preto e com uma mochila secreta, onde presumo que escondesse cordas, lanternas e outros equipamentos para garantir a sua estimada sobrevivência. Saía para caçar os inimigos imaginários da vizinhança. E eu, nunca caçava nada. Foi nessa época, enquanto os meus pais ainda viviam juntos, que eu virei um copo de whisky – achando que fosse de refrigerante – e a minha alma quase se derreteu. Passei a odiar os destilados desde então. A infância é assim, o melhor filme, mas vem aos pouquinhos, em flashes, durante um banho quente ou um copo de vinho…

Lembro que para dormir eu precisava ver da cama um feixe de luz se dissolvendo no quarto. Eu tinha a certeza de que o escuro abrigava os passos da mulher de branco, aquela criada por Jorge Amado. E eu inventava essas coisas. Durante o dia fazia piqueniques semanais na grama com sanduíches e formigas, formulava perfumes com as pétalas de rosas arrancadas do jardim e me trancava na cozinha para simular programas gastronômicos. Eu também gostava de dar aula para uma vizinha mais nova, ensinava acontecimentos históricos imaginados e exigia tarefa de casa. Um dia essa minha aluna cresceu e percebeu a enrascada. Hoje não nos falamos muito.

Também havia os dias proibidos em que eu não podia chegar perto da churrasqueira. Era dia de jogo. Meu irmão convocava uns quatro ou cinco amigos, puxava a mesa pesada de madeira para o centro da lajota e a cobria com um cobertor até o chão. E lá, em baixo da mesa, assistiam a seleção brasileira ou outro time jogar numa pequena TV em preto e branco. Eu ficava do lado de fora, achando o máximo, ouvindo as vibrações coloridas, com ódio. Eu continuo morando na mesma casa onde cheguei há quase trinta anos e onde sempre existiu um universo de plantas e cores, um pé de pitangas e um grande pinheiro torto. Morar em casa é diferente.

A casa da minha avó, essa sim, era encantada. Tinha sótão, cheiro de café e uma atmosfera celestial. De olhos cerrados eu lembro das sopas, da plantação de espinafre, dos gatos perdidos que ela alimentava diariamente com tanto carinho. Lembro dos leques, das ombreiras, das anáguas. Sempre após o almoço aos domingos, eu e minha mãe íamos aprontá-la para o grande dia em que reunir-se-ia com as amigas para jogar e recordar. Sentava-me à mesa quietinha observando minha mãe comandar o making of enquanto mascava as pontinhas dos grampos de cabelo ou me encostava no balcão da sala para enfiar e girar todos os dedos no telefone antigo.

De forma escultural, os fios de cabelo negros de vovó envolviam os bobs, cheios de laquê. Com cuidado, o colar de pérolas saltava do porta-jóias de porcelana para adornar o pescoço. O perfume antigo, as moedas reservadas para o bingo… O figurino deveria estar perfeito – e sempre estava.

A infância é assim, o melhor filme, mas vem aos pouquinhos, em flashes, durante um banho quente ou um copo de vinho, branco, suave…




*3º lugar na categoria Conto/ Crônica.


2010 - Divagações


O médico e o monstro



Na ficção científica da escritora Mary Shelley, o médico Frankenstein cria um monstro e depois o abandona. E todos nós temos um pouco deste médico. A apresentação do ensaio monográfico que expus há dois anos, ao me formar no curso de jornalismo, tinha um pouco disso. Hoje retorno ao discurso, após uma bela experiência entre quatro paredes.

"Hoje o preso está contido. Amanhã ele estará contigo." A frase, delineada com nuances de brincadeira e ameaça, firmeza e reflexão, ecoou nos ouvidos do público presente no "4º Seminário de Gestão Prisional, Segurança Pública e Cidadania", realizado entre os dias 19 e 21 de maio em Joinville. Proferida pelo psicólogo Alvino de Sá, professor doutor da Faculdade de Direito da USP e integrante do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP-SP), a sentença constata uma simples, mas tão ignorada realidade.

O seminário de 2010, promovido pelo Centro de Direitos Humanos "Maria da Graça Braz", Conselho Carcerário de Joinville e Pastoral Carcerária, contou com a retórica de ilustres palestrantes na esfera do direito e da saúde. Juízes, professores e psicólogos tinham como desafio informar ao público: números, fragilidades e possibilidades do sistema prisional brasileiro. Tarefa nada simples, mas muito bem articulada pelos profissionais.

Entre aparições do pensamento foucaultiano, debates sobre a descriminalização das drogas, mostras de vídeos inquietantes e relatos de experiências pessoais: muitos números - e eles assustam. Moramos no quarto país com a maior população carcerária do mundo (o Brasil só perde para EUA, China e Rússia). Temos 473 mil presos alojados em 292 mil vagas (220 mil tem menos de 30 anos de idade). Segundo André Luiz de Almeida e Cunha, diretor de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Ministério da Justiça - DF), se o estado de São Paulo quisesse acompanhar a demanda de crescimento, teria que inaugurar a cada 45 dias uma penitenciária com 500 vagas. Aumenta o número de crimes entre as mulheres, relacionados especialmente ao tráfico de entorpecentes. O Brasil é o 2º país em desigualdade social (só perde para Serra Leoa na África). E se não bastasse: Santa Catarina é o único estado brasileiro sem defensoria pública.

Dostoiévski, também citado nas palestras, propõe em "Crime e Castigo" que "é possível julgar o grau de civilização de uma sociedade visitando suas prisões". A falência, a ineficiência, os índices de reincidência deste sistema prisional que temos repetido com o passar dos séculos foram constantemente ressaltados. Os profissionais convidados para o evento foram categóricos ao afirmar que a sociedade insiste em querer do mesmo, mesmo que não esteja dando certo. "Estamos minimizando o conceito de justiça à prisão", evidenciou Geder Rocha Gomes, promotor e presidente do CNPCP-BA, ao abordar a eficiência, em grande maioria dos casos, da inclusão de penas alternativas nas quais os criminosos recebem acompanhamento constante e que exibem pouquíssimos números de reincidência. "Cadeia não serve para o bem de ninguém, só corroi, só corrompe, só destroi", afirmava Alvino de Sá.

É fato, a forma como a mídia trata o assunto reflete em grande parte da opinião pública. Enquanto a maioria das pessoas visualiza apenas os efeitos do problema _ o crime _ e se preocupa com a função punitiva do sistema penitenciário, arquitetando desta forma um sentimento de segurança puramente ilusório; uma minoria se interessa pelas possibilidades de reintegração social dos encarcerados. Esquecem que, na maioria das vezes, em breve eles estarão de volta ao nosso convívio. Como queremos que eles retornem?

Talvez quando a mídia olhar para esse problema com um pouco mais de responsabilidade e parar de alimentar o sentimento de vingança na população, possamos ter mais chances de realmente trilhar o caminho do desencarceramento _ pois, como bem diz Marcus V. de Oliveira, professor e psicólogo, mestre em Saúde Pública, doutor em Saúde Coletiva e integrante do Núcleo de Estudos pela Superação dos Manicômios: "o sistema prisional só serve para multiplicar a violência". 

Fonte:http://www.centrodireitoshumanos.org.br/not_o_medico_e_o_monstro.htm

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*artigo públicado no Jornal A Notícia/ versão integral no site do Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Braz

2010 - 28º Festival de Dança de Joinville

(Recorte)

Um evento: muitas experiências

Festival de Dança, só um minuto. No Instituto Festival de Dança, ela é a primeira pessoa que você encontra. O telefone não para de tocar, grupos entram na pequena sala, se sentam, aguardando por orientação. Atender cerca de mil pessoas diariamente – entre telefonemas e encontros presenciais – faz parte da rotina da recepcionista Tailane Lemke Pereira, 28 anos. 

Tailane já trabalhou durante cinco anos no Festival, cuidando da produção dos camarins, mas é a primeira vez que assume a recepção. O contrato temporário termina no final de agosto e, para ela, a experiência tem sido gratificante. “Como me formei em marketing – e é um evento que abrange várias áreas – pude ampliar muito o meu conhecimento, a minha visão”, declara. A recepcionista cita o Encontro das Ruas como uma das atrações de que mais gosta. “É bem diferente porque as danças saem do palco.”

Na outra sala, pessoas entram e saem, pedem informações, trazem beijos e abraços carinhosos. “Geralmente sou eu que abro e fecho a porta”, conta a coordenadora artística Vera Lúcia Arins do Nascimento, 44 anos. Formada em pedagogia, Vera está completando 20 anos de Festival de Dança em 2010.“Meu Deus, naquela época eu trabalhava em Escola Municipal como professora, fui convidada para trabalhar temporariamente no Festival durante as férias de inverno. No segundo ano eles me chamaram de novo, fiquei um período um pouquinho maior, acabou o Festival e voltei para a escola.”Já no terceiro ano, a pedagoga conseguiu uma transferência para a Fundação Cultural e abandonou as salas de aula para sempre.

Vera já começou trabalhando com os grupos, e toda a parte artística, de competição. Ela conta que naquele tempo executava o mesmo trabalho só que em proporção menor: “A grade de ensaios era datilografada e também usávamos calculadora”. Em tempos de Festival, Vera chega ao Centreventos às 7h45, organiza a agenda, sobe para conferir os ensaios, desce para a reunião com os jurados, prepara o material para a tarde e a noite... “O almoço está no meio disso tudo, eu saio daqui depois do resultado, de imprimir todas as notas de grupos, os certificados; e depois, na verdade, a gente não dorme, a gente apaga”, relata a coordenadora.
Para ela a ausência de rotina é a peça chave para a permanência durante essas duas décadas. “Cada dia é um dia, não tem como programar. De repente tu achas que o dia vai ser tranquilo, chega lá em cima e acontece um monte de coisas que tem que resolver. E no contato com os jurados, a gente aprende muito, mesmo sem praticar a dança.”

Engana-se quem pensa que o Festival de Dança permanece adormecido na maior parte do ano. Vera explica que já no mês de março as atividades começam a movimentar a equipe. Após a Noite dos Campeões, a organização precisa preparar diversos relatórios durante o mês de agosto e começar a pensar na próxima edição. Em setembro, o Conselho Artístico vem a Joinville e confere o regulamento do próximo evento. “Na verdade a gente não para, a gente fecha o ano com professores contratados, jurados contratados, tudo encaminhado, para em janeiro voltar, estar tudo fechado e começar o trabalho forte com os grupos.”

Reencontrar amigos, conhecer novas pessoas, compartilhar momentos. O essencial, na opinião de Vera, é sempre lembrar que ninguém é ninguém sozinho. “O segredo é que tu sempre vais precisar de alguém ao teu lado, independente se é no trabalho ou na vida pessoal.” Trabalhar no Maior Festival de Dança do Mundo se tornou algo natural para a ‘aniversariante’: “Já faz parte da vida, as pessoas dizem “a Vera do Festival”, tu até tentas se imaginar fazendo outra coisa, mas...”, finaliza.

Responsável pelo setor de alojamentos, Clarissa Klock, 27 anos, revela que já fez muitas amizades. “Eu sempre gostei do festival, sempre visitei a Feira, assisti aos espetáculos.” Trabalhando pela primeira vez no evento, Clarissa conta que foi selecionada para a seletiva em abril e continua até o dia 6 de agosto. Antes de começar o Festival, a rotina era intensa, com expedientes que iam até a madrugada. “Foi uma experiência única, de bastante dedicação. Para mim é como se eles estivessem ficando na minha casa, eu faço de tudo para deixá-los bem”, declara a assistente que organizou nove escolas que serviram de alojamento aos grupos de fora da cidade. Como apoio à segurança dos locais, 18 monitores foram cedidos pelo Exército do Batalhão de Infantaria.

Um dos responsáveis pela segurança do Maior Festival de Dança do Mundo, Eliazar Manoel Dias, 27 anos, está trabalhando pela primeira vez no evento. Ele conta que a equipe de seguranças trabalha em escala de 12 por 12 horas. Para ele fazer parte de um evento com essa proporção é motivo de alegria e orgulho. “Sou joinvilense e estamos elevando o nome da nossa cidade.”

Natural de Valência (Espanha), Maria Cristina Sanchez Santana, 37 anos, faz parte da equipe da Secretaria que organiza o credenciamento de todos os participantes do Festival, grupos, funcionários, imprensa etc. Ela mora no Brasil há um ano e dois meses e declara que a experiência foi positiva: “Eu gostei de conhecer muita gente, adorei o ambiente de trabalho, nunca tive esse contato tão próximo com a dança”, e acrescenta,“falei para minha coordenadora que ano que vem eu quero voltar a trabalhar, porque adorei, gostei muito, muito, muito”. 


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* Trabalho de Assessoria de Imprensa realizado durante a 28ª edição do Festival de Dança de Joinville (20 a 30 de julho), por meio do Instituto Festival de Dança de Joinville, no período de 1º/7 a 5/8 de 2010.



 

2010 - Agência Mercado de Comunicação

(Recorte)



 
Samba no pé em terra de alemão

Joinville recebeu Mocidade Independente para dois eventos, no fim de semana

A energia do carnaval carioca contagiou Joinville neste fim de semana. A bateria nota 10 da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel chegou à maior cidade catarinense na sexta-feira (10) para participar de dois eventos: a comemoração pelos 57 anos da indústria Brascola, nova parceira da Mocidade, e a Feijoada dos Jovens Empresários, promovida pelos núcleos jovens da Associação Empresarial de Joinville (Acij) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Organizadores dos eventos, junto com o órgão de turismo do município, prepararam uma simpática recepção aos mais de 50 integrantes da Mocidade. Membros da bateria, ritmistas e passistas da escola entraram em contato com a tradicional música germânica, presente nas raízes catarinenses. A Mocidade abriu alas cantando o hino da escola, enquanto dois garotos comandavam o bandoneon.

A presença da escola em Joinville é o primeiro fruto da parceria firmada com a Brascola, uma das líderes no mercado de adesivos e selantes do Brasil. Na sexta-feira à noite, a Mocidade alegrou a festa de aniversário da empresa. “O momento máximo da festa foi quando entrou a Mocidade, que não só era a principal atração, mas agora parceira da Brascola”, afirma Ana Paula Tibiriçá, coordenadora de marketing da empresa em Joinville. Segundo Ana Paula, a partir dessa parceria, a empresa poderá também dar continuidade e expansão aos projetos sociais que realiza.

No sábado, cerca de 650 pessoas prestigiaram a apresentação da Mocidade durante a Feijoada dos Jovens Empresários, que ocorreu na Soul Club. Plumas, brilhos, pedras, cores e flores compuseram o cenário. A vibração do samba contagiou o evento com as nuances de verde e branco. Os participantes da Feijoada concorreram ao sorteio de uma viagem, com acompanhante, para o Rio de Janeiro – uma cortesia da Brascola. Os ganhadores irão desfilar com a escola no Carnaval 2011.

Para Paulo Vianna, presidente da Mocidade, a experiência em Joinville foi gratificante. “A Mocidade é muito querida nesta região e a recepção foi a melhor possível, com certeza voltaremos aqui para fazer outras apresentações”, prometeu. Vianna está na presidência da Mocidade há oito anos, mas desde criança compartilha a energia dos preparativos para os desfiles, pois o pai foi um dos fundadores da escola no Rio de Janeiro. Ele conta que, em 2011, a Mocidade apresentará um enredo essencialmente brasileiro, resgatando a temática da agricultura. “O Ministério da Agricultura, junto com a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), nos procurou e estamos retratando este enredo, de maneira bem diferente, desde o início da vida, como começou a agricultura – já que o carnaval começou em uma festa de agricultura –, os deuses e também o Brasil como maior produtor mundial de alimentos.”

O evento realizado no sábado destinará toda a renda para a Associação de Amigos do Autista de Joinville (AMA). Participar de iniciativas com fins sociais já é algo comum à escola de samba que, no Rio de Janeiro, mantém uma escola mirim com 1.500 crianças da comunidade. “Essa parceria, para nós, foi maravilhosa. Afinal, no carnaval, 70% das fantasias e carros alegóricos usam cola”, comentou o presidente.

De acordo com Jorge Mello, vice-presidente de marketing da Mocidade, todo o projeto do Carnaval 2011 envolve até seis mil pessoas, com cerca de 3.500 componentes. “O público pode esperar o melhor carnaval da Mocidade dos últimos tempos”, prevê, complementando que a parceria estabelecida com a Brascola teve papel fundamental para a concretização da vinda a Joinville. “A chegada foi fantástica, a escola se sentiu tremendamente bem”, complementou o presidente Paulo Vianna.

A Mocidade está desenvolvendo um novo modelo de gestão que visa garantir à escola o máximo de sustentabilidade almejando, dessa forma, que se torne cada vez menos dependente de patrocínio. “A Brascola é um parceiro estratégico e a gente olha para essa parceria com visão de futuro”, ressalta Jorge Mello. Segundo ele, o patrocínio firmado com a empresa garante um insumo de qualidade, essencial em toda a cadeia de produção voltada ao carnaval. “Há muito mais coisas a ser realizadas em conjunto com a Brascola. A Mocidade tem a pretensão de apresentar para a empresa projetos interessantes para executar não só em Joinville, mas em outras capitais do país e até no exterior.”

Brascola na Sapucaí

Os produtos da Brascola também estarão no Sambódromo da Marquês de Sapucaí no próximo carnaval, compondo o desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel. Anunciado em agosto, o patrocínio da empresa – uma das líderes no mercado de adesivos e selantes – prevê, além do fornecimento de adesivos e outros produtos fabricados para o carnaval, uma parceria em vários projetos da escola de samba, como a construção da nova quadra, que deve iniciar em 2011.

A Brascola anunciou em agosto a parceria com a Mocidade Independente de Padre Miguel. Em palestra na Acij, o vice-presidente de marketing Mocidade, Jorge Mello, relatou a experiência de profissionalização na gestão da escola, incrementada em 2009. “A produção da festa do carnaval se tornou profissional a partir da criação da Liga Independente das Escolas de Samba, mas as próprias escolas ainda estão engatinhando nesse processo”, declarou Mello, explicitando que, no Rio de Janeiro, a Mocidade Independente e a Grande Rio são as escolas que já investiram na profissionalização.

Os gestores da Mocidade Independente criaram um plano de 20 anos, que visa à inovação e à sustentabilidade. Entre os projetos, destacam-se as parcerias, como a realizada com a Brascola, a criação de um cartão de crédito próprio da escola de samba e um curso de formação de gestores do carnaval, com o apoio de universidades cariocas. “Quando o Brasil perceber o alcance do carnaval, poderemos transformá-lo no maior espetáculo a céu aberto do mundo, algo parecido com a Broadway”, imagina. “Estamos muito satisfeitos em participar dessa fase de profissionalização da escola de samba. A aproximação com a Brascola se deu baseada na formalização, na inovação e na excelência”, comentou o presidente da empresa, Gunther Faltin. 

(contribuições de Letícia Caroline)



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* Trabalho de Assessoria de Imprensa realizado para a empresa Brascola, durante o segundo semestre de 2010. 

Outros clientes atendidos também no âmbito da comunicação institucional (revistas e jornais impressos): 7º Prêmio Joinville de Expressão Literária, 2º Prêmio Ciser de Inovação Tecnológica, Caderno Especial de Bioética do Hospital Dona Helena, 15º Torneio de Futebol da Amizade da Litoral Soluções em Comércio Exterior, 10º Prêmio Caio da Década/ Rede Bragança Gastronomia, Ultragaz, Revista Estilo Döhler, Caderno Especial de Verão da Drogaria Catarinense. Período: 1º/9 a 30/11/2010.


2011 - 6º Festival de Música de Santa Catarina (Femusc)

(Recorte)






Ensino da música na pauta do Femusc 2011

Após 55 anos, retorna ao Brasil, em 2011, a obrigatoriedade do ensino da música nos currículos escolares. Alvo de minucioso exame e necessária troca de experiências, o futuro conteúdo programático da educação musical está em constante discussão.

Como palco de olhares sobre o tema, começa nesta quarta-feira (2) o 3º Simpósio Catarinense de Educação Musical, coordenado pelo professor-doutor Sérgio Figueiredo. O encontro – umas das atividades que integram a programação do Femusc – 6º Festival de Música de Santa Catarina – reunirá no Hotel Saint Sebastian, em Jaraguá do Sul, cerca de 100 professores e profissionais das redes públicas e particulares de ensino.

“Quem aprende música, aprende também a ter uma visão positiva do verdadeiro conceito de educação, onde se valoriza o que é relevante – além do significativo resgate da cidadania”, declara Figueiredo, também presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), professor da Udesc e integrante do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP).

Durante três dias (2, 3 e 5), os inscritos poderão participar de palestras, debates e mesas-redondas sobre temas como a formação de professores de música nos cursos de licenciatura das universidades catarinenses, experiências intra e extra curriculares em escolas de educação básica e o coral como veículo de musicalização – além de oficinas de percussão, voz e musicalização. Como fruto do encontro, as proposições geradas pelos grupos de trabalho serão encaminhadas para administradores escolares, como forma de subsidiar políticas públicas para a música na escola.


Sobre a lei

A reconquista da disciplina surgiu graças à mobilização do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), formado por universidades, associações e cooperativas de músicos. A ideia, segundo o movimento, não é formar profissionais do ramo, mas reconhecer os benefícios que o ensino musical pode trazer para o desenvolvimento e a sociabilidade de crianças e adolescentes.

A lei federal 11.769 foi sancionada pelo presidente Lula em 2008, estimando o prazo de três anos para adequação das instituições de ensino que devem implementar o conteúdo nos níveis fundamental e médio em todo o País. A partir de então, estudantes do primeiro ao nono ano deverão entrar em contato com a teoria e a prática de transformar sons em arte.

Para os defensores desta inclusão, a proposta é transcender o simples ensino de um instrumento ou capacitação musical para ir além, oportunizando o desenvolvimento de valores como auto-estima e disciplina, trabalhando a motricidade e a atenção na busca pelo prazer de interpretar e criar arte por meio da própria competência – seja através dos instrumentos musicais ou do canto coral.

Renasce o sonho de Villa-Lobos

Um dos grandes incentivadores do ensino musical nas escolas brasileiras foi Heitor Villa-Lobos. O maestro e compositor brasileiro teria se dedicado à causa já na década de 1920 e conquistou a inserção do Canto Orfeônico nas grades curriculares, durante o Governo Getúlio Vargas, em 1932. 

Já na segunda metade da década seguinte, o sistema foi sendo gradativamente abandonado nas escolas brasileiras. Especialistas acreditam que, entre outros motivos, o vínculo político entre o presidente e o compositor teria sido o grande responsável pela conquista e, portanto, pelo posterior enfraquecimento no governo sucessor. Mais tarde, a lei 5692/71, instituiria a obrigatoriedade do ensino de Artes nas escolas, porém o conteúdo tem ficado, em grande parte, a critério da direção/ coordenação da escola ou a cargo da criatividade de cada professor.


Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (47) 3373-8652 (secretaria do Femusc) e (47) 3275-2477 (secretaria do Centro Cultural) ou pelo e-mail festival@femusc.com.br – siga no twitter em @femusc.

 Fonte: http://www.femusc.com.br/11/2011/02/01/ensino-da-musica-na-pauta-do-femusc-2011/


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* Trabalho de Assessoria de Imprensa Nacional realizado no 6º Festival de Música de SC, em Jaraguá do Sul (20 de janeiro a 5 de fevereiro), por meio da agência EDM LOGOS Comunicação Corporativa, no período de 1/12/2010 a 12/02/2011. Atividades concentradas no convite a jornalistas e veículos de todo o país, além de ampla divulgação e atendimento à imprensa durante o evento.